Páginas

domingo, 9 de dezembro de 2012

Pose pra foto!


Já pensou em tudo que já conquistou até aqui? No quanto ainda falta? Alguma medalha? Quantas fotos no mural?

Eis uma triste constatação: além de ti mesmo (e talvez a tua mãe), ninguém mais ficará sinceramente feliz pelas tuas conquistas.

A feia e grande realidade é que os outros, em caso de prosperidade tua, gostariam de estar no teu lugar ou, caso impossível (e mais feio ainda), que pelo menos tu não estivesse lá, no mais alto lugar do pódio. 

Chato, não?
Pobre talvez?

Humano. Simples assim. É isso o que somos até então.

Grandes de espírito são aqueles que sentem prazer com o “progredir” do próximo.

É algo muito trabalhoso (e talvez além do alcance) reconhecer o mérito de alguém. Dar aquele abraço sincero de parabéns. Por vezes, parece que o parabenizado está em chamas. O tal cumprimento não dura mais de 3 segundos. Dura?

Caso conheça alguém que partilha do doce sabor das tuas conquistas, não deixe que se afaste. E melhor: prestigia as vitórias dele também. Afinal, a consideração está em forte processo de extinção desse planeta. Conservar o que ainda existe é mais que uma obrigação.

Corra com quem corre do teu lado.

Conhece-te a ti mesmo. No final das contas, tudo aquilo que merece ser teu, mais cedo ou mais tarde, será. Se já não é.
O universo só conspira a teu favor se assim o desejar. A força pra chegar ao teu objetivo vem exatamente de dentro de ti. E o reconhecimento pela vitória também de lá deve vir. Viva em paz contigo mesmo e com os troféus que ostenta. Blinde-se.

Olhar pra dentro e dizer: “eu consegui” é muito gratificante, e esperar pelos parabéns alheios não vale todas as tuas fichas. Bata palmas pra quem merece, mas não espere grandes plateias nos teus shows.

Nem todos são mães. 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Novo velho eu.



O que ando fazendo? As coisas que faço me fazem bem? Com quem estou "andando"? No que e para que essas pessoas me influenciam? É tudo novo? Ou será que é tudo velho? Pra que lugares tenho ido? Meu sorriso me acompanha até eles? Quantas perguntas. A resposta é clara e imediata?

Quando olhamos para dentro e nos fazemos perguntas como essas logo percebemos que estamos em constante metamorfose e que vivemos numa eterna busca por algo que não temos muita certeza do que é. Engraçado. Irônico. Trágico, talvez. Mas também importante e sadio.  

Ter esse tipo de reflexão nos ajuda, e muito, a saber quem somos. Conseguimos compreender o quão valiosas são as experiências do passado (ainda que recente) e o quão necessários são os investimentos no futuro (ainda que próximo). E me refiro a novas experiências, novas companhias, novos sentimentos. 

Viver do velho, ou ainda, deixar que a estagnação tome conta das nossas vidas é um grande desperdício. Vivemos apenas uma vez, dizem.

Claro que devemos conservar hábitos, atividades e companhias que nos completam há muito tempo. Os passos que demos ao longo da caminhada até aqui fazem parte da nossa essência. Mas nunca podemos nos privar das novas oportunidades que acabam aparecendo. E elas surgem a todo momento, de qualquer lugar. 

Tentar um novo visual, começar a praticar um novo esporte, aprender uma nova língua, tocar um novo instrumento e até mesmo entrelaçar as mãos com a nova pessoa (se tiveres uma) é mágico. É sublime se reinventar. 

O velho eu não vai desaparecer se pitadas de um novo forem sendo adicionadas. 

Aquilo que já é nosso só tem a crescer e a amadurecer à medida que novas peças são agregadas ao todo.  Novos lugares, novas pessoas e novas atividades só tem a acrescentar na nossa existência. 

No final das contas, as reflexões que fazemos acerca do nosso "eu" sempre tendem a ficar mais complexas. Inevitável, porém grande sinal de evolução.  

Seremos eternamente novas velhas pessoas.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Marionetes.

Já "olhou pra dentro" hoje? Já perguntou a ti mesmo quem tu é? Somos capazes de flutuar, se quisermos.

E a resposta é clara? Anda vivendo um papel escrito pelos outros? Ou sabe mesmo quem tu é e não abre mão disso?

Sem que a gente perceba, as pessoas acabam nos vendo com olhos bem diferentes dos nossos. Vendem-nos a todo momento, sem saber o mínimo sobre o que há por dentro. E com certa frequência, aliás. Quando nos damos conta, já estamos estampados em alguma prateleira. Engessados. Sem armas pra uma possível reação. O vendedor contando as notas de sorriso amarelo aberto nos lábios e o comprador feliz da vida por ter um boneco novo, moldado especialmente pra ele.

Somos quem querem que sejamos. Somos aquilo que os outros pensam que somos. É o que dizem por aí. Marionetes.

Mas até onde alguém pode nos moldar? O quão maleáveis são os papeis que interpretamos dia após dia? Que personagem nos agrada mais? E a eles?

O boneco de prateleira me parece pequeno demais, e o sorriso de trapaça de quem nos quer “numa pior” é mesquinho. Baixo. E pior pode acontecer: talvez o papel de vilão de uma história – que nem é nossa – seja friamente nos dado de presente. De repente cai no nosso colo a culpa por todos os males do mundo e o “calma, eu posso explicar” já não adianta mais. Magoamos e somos magoados por razões que nem imaginamos. Somos manipulados. Pedimos desculpas por coisas que não fizemos. Fazemos coisas que não tínhamos a intenção. Não pedimos desculpas. Complicado.

E então chega um momento em que a gente percebe já ter discernimento/consciência/coragem/sabedoria pra questionar o sistema, as pessoas e os desafios.

Começamos a entender o porquê de algumas coisas acontecerem. O que os outros querem e fazem pra/por ti. Aprendemos a ver o mundo com outros olhos.

Aprendemos, ainda, a suportar/superar situações que por mais que evitemos, aparecem com muita frequência. Evoluímos. Endurecemos.

A gente muda. Somos moldados. Somos vendados. E aprendemos a andar pra frente com os olhos fechados. Vestimos armaduras.

Esquivamos. Deslizamos.

Existem quedas, existem ascensões. Chega a hora em que assimilamos os motivos.

Transcendemos.

Percebemos, enfim, que as peças desse quebra-cabeça que chamamos de vida não são embaralhadas ao acaso.

Há grandes apostas envolvidas, e se ficarmos de olhos fechados – como quase sempre estamos – podemos virar massa de manobra para que objetivos sujos de pessoas que não valem o que comem sejam alcançados. Somos manipulados, certas vezes. Chato, não?

Porém, um quebra-cabeça, por mais complexo que seja, por mais tempo que possa levar, um dia é resolvido, formando o retrato de uma paisagem tranquila e remota.

Um dia, o olho fechado, ainda que desconfortável e desacostumado com a luz, se abre.

E então, se quisermos, podemos ser maiores que as muralhas.


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O Cara


A gente nasce. O processo natural diz que devemos ter duas pessoas que nos acompanham desde o início. Uma mulher, que se deixou engordar, que vai te alimentar e cuidar de ti o resto da vida - até mesmo quando tu achar que não precisa. E um homem. Aquele que doou o esperma, que também te esperou aqueles nove meses, que aturou as crises da tua progenitora, e que não tem bem aquele espírito materno, mas te ama incondicionalmente.

Chamamos ele de pai. Para o ciúme de muitas mães, muitas crianças têm como uma de suas primeiras palavras o tal “tátata”. Eles nem sempre têm jeito. Muitos não curtem muito a ideia de trocar a fralda. Mas continuam lá, do lado da tal mulher, tentando transformar a tua vida no melhor possível. Talvez melhor que a deles.

Uns são mais distantes, uns trabalham mais tempo que gostariam, uns não têm o tempo que prefeririam ter para te ver crescer. Mas tu cresce. E aí tu passa a ver a vida da “tua” maneira – tua entre aspas porque na real a tua vida muito depende dele, enfim. E começa a analisar aquelas duas pessoas. Quem foi tua mãe e quem foi teu pai?

Meu pai? Meu pai é um tagarela, que não se deixa levar pelas emoções. Eu, a manteiga derretida, sempre tive o costume de levar meus problemas a ele. E ele sempre aturou aquelas duas horas de choro ininterrupto para no final tentar me mostrar que, de um jeito ou de outro, eu mesmo ia resolver aquilo. Meu pai foi quem apresentou meu time, que me levou ao estádio pela primeira vez com seis anos de idade, deixando minha mãe em cólicas em casa. Meu pai curte músicas que a maioria dos pais não curtem, e a gente tem o gosto meio parecido até.

Só que a vida é engraçada. Chega um momento que aquele cara, que é tua muralha, que é teu porto seguro, que tu nunca viu soltar uma lágrima, que é a pessoa mais forte que tu conhece, fica vulnerável. Seja por uma má fase, seja por um acidente, seja por uma crise, seja pela idade. E aí tu percebe a necessidade de devolver pra ele tudo aquilo que ele te passou em todos esses anos de vida. E tu vai achar que não consegue, que não é forte o suficiente. Mas vai descobrir que é possível. Acreditem, é possível. Na hora da necessidade, no momento em que tu perceber que ele realmente precisa de ti, tu vai arrumar força pra superar. Tu vai lembrar tudo o que vocês viveram até ali, de tudo que ele já fez por ti, e vai virar o jogo. Vai ser pai, mãe, enfermeiro, amigo, cozinheiro, vai ser o que for preciso pra deixar ele bem. Por que foi o que ele fez a vida toda. E vai ter momentos que tu vai achar que o que tu tá fazendo não é o suficiente, que tu poderia ser melhor. Mas tu já está dando o teu melhor. E acreditem, isso conta muito.

Disse tudo isso, porque é nessas horas que tu para pra pensar que esse cara – e a mulher também – não vai durar pra sempre. Então, pessoas, não se esqueçam de deixar claro para eles o quanto são importantes, o quanto tu faria qualquer coisa pra ver eles bem. DIGAM QUE OS AMAM. Passem mais tempo com eles. Parafraseando uma música aí, “Daqui a pouco é tarde demais”.

É isso. Feliz dia dos pais para todos os pais, especialmente pro meu que tá aí, firme e forte de novo. Não esperem um domingo anual pra demonstrar o carinho, tá? Corre e abraça o teu. JÁ.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Acredite.


Com certa frequência, a gente se pega pensando naquilo que queremos “fazer da nossa vida”. Algumas pessoas já sabem, aparentemente, desde que nasceram. Outras, por sua vez, talvez nunca tenham uma decisão definitiva. Mas sempre chega uma hora em que algo vai falar mais alto, e nos colocará em um rumo certo. Eu falo de sonhos. Aquilo que nos faz acordar todos os dias e dar um passo a mais, por menor que seja, na direção daquilo que desejamos. São como um combustível, nos movendo por essa caminhada que chamamos de vida. Cedo ou tarde surgem e a cabeça vira, geralmente para o horizonte, no qual tudo que queremos possa estar.

O medo certamente aparecerá, uma hora ou outra. Logo bate aquela insegurança, e a barriga gela ao pensar no quão difícil e árdua a caminhada possa ser. Mas sonhos, para serem realizados, exigem mudança e atitude. Nada vai cair do céu, diretamente no nosso colo. Temos que correr atrás, felizmente.

Está em todos os manuais: se acredita, se tem um pingo de esperança de que pode dar certo, se joga! Mergulha de cabeça naquilo que te faz feliz. Corre atrás do que desejas, e dedica todas as tuas forças pra isso.

Com sonho não se brinca.

Sempre vai haver alguém pra dizer que não vale a pena ou que é muito arriscado. Afinal, é fácil demais apontar e dizer que não vai conseguir. Fácil demais, dizer. O sonhador faz. Pequena grande diferença. E o quanto o risco pode influenciar quem tem um sonho e acredita nele? Ele é uma pitada a mais de motivação, na realidade. O risco é a cereja do bolo chamado “coragem”. Quem ousa sonhar é corajoso o suficiente para superar os dedos apontados e confiar “no seu taco” para “chegar lá”.

Corra atrás, acredite, aposte! A redenção ao alcançar o objetivo almejado é muito grande, e engole facilmente todo o medo, a desconfiança, a insegurança e os pensamentos duvidosos que alguma vez passaram pela nossa cabeça, ou pelas das pessoas que nos cercam (mas não deveriam).

Quem acredita sempre alcança. 

sábado, 14 de julho de 2012

Erros.



Algo que para muita gente é abominável e inaceitável em suas vidas, para mim é uma coisa importante.

Esta é a minha definição de “erros”. E eu não me refiro aos “escolhi a roupa errada”, mas os que são mais importantes e definitivos, como “deveria ter estudado mais.”. Estes são os tipos de “erros” que definem e formam um caráter. As pessoas são o que são não por causa da data de nascimento ou posição de planetas, mas sim pelo o que foi ensinado quando crianças e, principalmente, como elas lidam com os erros que cometeram na vida.

O melhor exemplo que eu encontro pra isso, é de algo que aconteceu comigo quando eu era muito novo. Minha mãe acendeu o fogão e eu fiquei olhando para a chama e fiz um movimento para encostar ali. Meu pai então, com um tom irônico (que na época, não me fez sentido algum) disse: “Se tu quiser colocar a mão aí, coloca. Mas tu vai te machucar.” É claro que eu meti a mão no fogo e mais óbvio ainda, queimei meu dedo. Desde aquele dia eu aprendi a nunca mais colocar a mão no fogo. Parece bobo, é claro, mas pensem nisso como um exemplo, e colocando isso de um jeito mais metafórico, pense em algo que você fez na vida e teve a consciência de que foi um erro. Você o repetiu?

Quando alguém repete o mesmo erro, eu creio que são 3 falhas. Por ter feito algo errado, por ter feito isso pela segunda vez e o pior de tudo, não ter consertado tal “falha”. Quando eu digo que acho importante errar, é que deste erro se pode tirar benefícios e conhecimentos valiosos para si próprio, e entender as consequências causadas por tal erro. Erros são comuns e sempre vão estar presentes em nossas vidas. Reconhecer isto e se tornar alguém melhor, é o que nos define de verdade.

Analisar o nosso passado é a melhor maneira de construirmos um futuro brilhante. Andar sem olhar para trás é o mesmo que seguir em frente de olhos fechados.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Caixão não tem gavetas.

Dirijo o carro do ano. Moro na casa mais luxuosa do bairro. Minha conta bancária tem infinitos dígitos. Estou satisfeito, ponto final. Deve ser esse o teor do que passa na cabeça daqueles que dedicam a sua atenção exclusivamente para os seus cifrões. Mas SÓ isso é tudo?

Ando reparando na ilusão na qual pessoas que vivem somente para o seu dinheiro andam caindo. A elas parece que o ‘ter’ substitui a altura o ‘ser’ ou o ‘estar’. Dizer que possui certa coisa é valorado de maneira muito maior (e mais intensa) do que dizer que possui certa qualidade, seja ela pessoal, intelectual ou profissional.

As pessoas andam classificando o próximo em uma escala que avalia apenas o seu poder econômico. Antes mesmo de dirigir sequer uma palavra, vem logo à cabeça: “Será que ele tem potencial (aquisitivo) para falar comigo?”. Ou pior: “Será que ele tem posses o suficiente para estar aqui, no mesmo lugar que eu?”.

Infelizmente, o caráter econômico está regendo, quase que, ou senão totalmente, as nossas vidas, enquanto sociedade. Aliás, parece que sempre foi assim. Triste. E quem acha que é muito rico por ter tudo o que quer, na hora que quer, sendo isso o suficiente para se auto afirmar feliz, acaba sendo o mais pobre possível que uma pessoa pode ser. O completo materialista não passa de um miserável. 

Porém, há lugares em que o "Visa" não vai te levar. Como dizia o concorrente, há coisas que o dinheiro não compra. E isso é uma grande verdade.

Na realidade, as melhores coisas que esse mundo nos oferece não tem a mínima chance de serem compradas. A companhia da pessoa querida, uma caminhada no domingo ensolarado, um banho na água gelada do mar de verão, não é o dinheiro que traz.

Por mais abastado que alguém possa ser, isso não pode ser o seu leme! Pois como dizia o poeta: “dessa passagem, a aprendizagem é a única bagagem levada”.

Por isso lembre-se: caixão não tem gavetas, e o que cabe na carteira hoje não vai valer nada depois que o nosso próprio prazo acabar.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Amizade Verdadeira

É assim que é. As pessoas entram e saem de nossas vidas e mudam de uma hora pra outra. É incrível a forma de como alguém que foi especial há alguns meses, hoje pode se tornar um desconhecido. O mundo gira, as coisas mudam, NÓS mudamos. Lidar com essa mudança não é fácil, mas num futuro – talvez não muito distante – a gente vai entender.


E eu tô falando de amizade. Depois de algum tempo eu passei a acreditar que melhor amigo não existe. Acreditava que melhor amigo era aquele que fazia tudo comigo e seria assim pra sempre. Mas esse pra sempre não existe. Eu acredito agora é na amizade verdadeira. Deixa eu me explicar.


Já tive amigos que eu classifiquei como melhores, e que foi ótimo até o momento que aquela fase acabou. E foi difícil entender e aceitar que alguém com quem eu “fazia tudo junto” acabou ouvindo bobagem, interpretando mal alguma coisa, não querendo me escutar, e foi se afastando até que nada mais era como um dia foi. E eu fiquei triste, demorei pra aprender a lidar – e acho que não sei muito bem até hoje - mas passou. Mas dúvidas surgiam. Por que mudou? O que foi que eu fiz? E a resposta estava mais perto do que eu imaginava. Somos pessoas diferentes, que mudam conforme o tempo. Não podemos acreditar que apenas um amigo vai suprir e conseguir ser compatível com todos os teus gostos e desgostos. Porque até mesmo tuas vontades mudam com o tempo. Não podemos – nem devemos – colocar essa expectativa em ninguém. Isso é coisa de criança.


Devemos ter consciência de que a amizade é muito além disso. Aquelas pessoas que realmente se importam não vão dar bola se tu saiu um final de semana sem ela ou ficou sem ligar por uma semana. Amigo mesmo é aquele que não importa o tempo que passe, os caminhos que tu tome, ele vai estar lá. É aquele que não se importa que tu discorde dele, ele vai – ao menos tentar – te entender. É aquele que tu fica meses sem falar, mas quando se encontram é como se o tempo não tivesse passado. É aquele que um dia foi diferente de ti, que vocês brigavam, e hoje descobriram muita coisa em comum. É aquele que vai discordar do teu gosto musical e mesmo assim, se um dia tu não tiver companhia, vai te acompanhar em um show. É aquele que te avisou no início que aquele rolo não ia dar certo, mas mesmo assim vai te ouvir chorar quando o carinha te der um pé. É aquele que adora teu namorado, e não se importa de segurar a vela porque acredita na felicidade de vocês dois. É aquele que tu conhece desde pirralho, ou que tu conheceu na faculdade. Ninguém é feliz sem amigos.  Não precisamos de quantidade e sim de qualidade. Obrigada a todos os meus amigos por existirem. Agradece os teus também, afinal, eles te ajudam ser quem tu é.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Sinceridade de Dois Gumes.


Ah, a sinceridade. A coisa mais linda e destruidora que eu conheço.

Quem nunca ouviu aquele(a) amiguinho(a) dizendo "Eu gosto de pessoas sinceras!"?

Acho que todo mundo, já que as pessoas confundem "Sinceridade" com "Conforto".

Elas dizem que querem pessoas verdadeiras e super sinceras, quando na verdade preferem "mentiras convenientes" do que "duras verdades",e no momento que escutam algo que  lhes critica, a coisa já muda e aí é briga na certa.

Não gostam de ouvir que estão sendo chatos, exagerados, arrogantes,
mal-educados.

Não querem ler que aquela foto ficou feia, que aquele texto ficou ruim (haha),
que cantam mal, tocam mal, jogam mal.

E o pior de tudo isso é que eles sabem que é verdade, mas não gostam
de ouvir das outras pessoas e preferem ler "Que foto linda", mesmo sendo mentira.

E mais terrível ainda, é que não compreendem que de um simples "Achei mal-feito", se pode colher opiniões e na próxima vez fazer algo melhor do que tinha feito antes, com base nas críticas.

E qual o problema de tudo isso?

O problema é que se forma um círculo onde pessoas que não têm coragem de dizer o que pensam, agradam quem tem medo de ouvir a verdade e se criam vínculos falsos, onde uma não quer ferir o ego da outra, mas se metralham pelas costas, munidas de insultos e "estórias" (leia-se: boatos) sobre seus (frente à frente) amigos "para a vida toda".

Mas se a tal da "sinceridade" é tão destruidora, como que ela pode ser linda ao mesmo tempo?

Imagine que cada pessoa tem uma reação diferente quando ouve algo sobre ela.

Têm os que não se importam, os que se irritam, os que negam e os que não querem ouvir.

Porém existem aqueles que escutam, analisam, chegam a uma conclusão e falam "É verdade. Muito obrigado!", ou até mesmo "O que mais tu acha que deveria mudar?".

Aqueles que tendem a analisar tudo o que escutam, sempre vão achar meios de se corrigir e de "evoluir", sabendo dos erros que cometeu e de como proceder para não repeti-los no futuro.

Einstein disse: "A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.", e isso é a coisa mais correta que existe.

Quem está disposto a aprender, nunca vai regredir.

E tudo começa aprendendo a ouvir e a aceitar, por mais fortes que sejam, aquelas "duras verdades" que tanto nos assustam, mas que só precisam de um pouco de atenção para que se tornem algo que nos "fortifica" e faz crescer.

Por isso, mantenha-se sempre sincero e não tenha medo de perder amizades, afinal, de que vale alguém na sua vida que não suporta o peso da verdade?




sexta-feira, 8 de junho de 2012

Mesmo que acabe.



Quase inevitavelmente acabamos encontrando, em alguma ocasião, quem já foi a nossa “metade da laranja” um dia. Não importa quanto tempo já tenha passado. E qual é a nossa reação? Agimos naturalmente como se ela/ele fosse apenas um outro alguém ou temos uma avalanche de emoções e ficamos com as pernas tremendo, sentindo algo esquisito por dentro?

É uma situação bem curiosa essa de ter diante de si aquela mesma pessoa, porém em uma circunstância completamente diferente. Vem logo à cabeça: será que ela ainda é a mesma? E por que não: será que eu ainda sou o mesmo? A resposta com quase absoluta certeza é “não”.

Todo mundo muda. E muda muito rápido. E muda de mais, às vezes.

Mesmo que já tenhamos vivido um longo tempo afastados dela/dele, poucas horas de conversa podem trazer à tona sentimentos que estavam guardados lá no fundo. Quase esquecidos de tão bem guardados. E lidar com eles pode se tornar um pouco difícil.

A realidade agora é outra. A pessoa à nossa frente já não é mais o nosso par. Não é mais ela quem pergunta como foi o nosso dia. Aliás, nesses reencontros, o máximo que pode sair da boca dela é um “e aí, como vai a vida?”. Extrapolando: ela não é mais “ela”.

E é bem provável que isso aconteça com alguma frequência durante as nossas vidas. Pessoas vêm e vão a todo o momento. Quem é tudo hoje, pode ser nada amanhã. E vice-versa. Morremos de amor por uma pessoa hoje, mas amanhã ela pode ser só mais uma. Ou melhor: no futuro, pode ser uma grande amiga, por ter te conhecido de maneira profunda.

Temos que aprender a dizer “adeus” por mais difícil que isso pareça em um primeiro momento. O fato de deixar a pessoa seguir o seu caminho, e deixar a si mesmo tomar outro rumo, com novos pensamentos, novas atitudes é muito complicado, porém importante. Acredito até que nos ocorra um certo tipo de evolução espiritual quando conseguimos lidar com essa “separação”.

Diga adeus.

O reencontro com a antiga pessoa especial pode ser muito mais agradável se já tivermos superado a sua partida. Olhar pra ela e reconhecer que, por melhor ou pior que tenha sido, a “vida” que levaram juntos ajudou a construir quem somos hoje, e quem ela é também. Veremos um pedaço nosso nela/nele, se realmente a/o amamos em algum dia.

Afinal, é sempre amor mesmo que acabe.


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Permita-se.


“Vezenquando” nos perguntamos por que parece que estamos vivendo uma vida vazia. Por que não temos aquela pessoa querida ao nosso lado? Por que quem a gente realmente quer por perto não está?

Particularmente, não sei lidar com essas situações.

Não entendo como conseguimos conter - ou até mesmo disfarçar - sentimentos pelo próximo, simplesmente para “não dar moral” (como dizem) ou para não deixá-lo “convencido”. Evitamos ao máximo confessar que estamos em suas mãos. Não vejo explicações pra isso.

Desperdiçamos inúmeras chances de viver momentos ímpares de felicidade apenas por não dar o braço a torcer e deixar que as palavras vindas lá do fundo do coração vazem pela boca.

Parece-nos muito difícil olhar nos olhos daquela pessoa querida e mostrar o quanto gostamos dela, seja por gestos delicados ou ainda por algumas linhas sinceras em um papel amassado.

Sim, a sinceridade morreu. As boas intenções estão há um bom tempo enterradas e a transparência nas relações (ou possíveis relações) também já não existe. E o carrasco de todas elas me parece ser um tipo imbecil de orgulho. Ou talvez uma estúpida vaidade. Ou ainda o (grande amigo) ego consumindo todo o resto da nossa essência.

E aí, vale a pena ver o fulano ou a fulana tentando se aproximar e (mesmo que tu queiras/gostes dessa aproximação), continuar mantendo-se afastado só pra satisfazer um orgulho vazio?

Andar de queixo erguido, com a alma inflada por saber que ele ou ela está sempre correndo atrás me parece pobre demais. Pobre, sim.

Mesmo pensando que a chance de dar certo seja pequena, não podemos nos privar da aposta. Saber que ela ou ele estará ali quando quisermos é muito pouco, pois pode ser que uma hora a carruagem de abóbora passe e nunca mais volte. E o orgulho de outrora pode vir a se tornar arrependimento. A sensação de vida vazia pode não passar nunca.

Vamos nos permitir!

Fale. Demonstre. Deixe um pouco de lado o egoísmo, se gosta dele ou dela. Pode não existir um amanhã com uma nova oportunidade.

Quem sempre esteve ali pode resolver tomar outro rumo, e tudo que poderia ter sido pode nunca mais ser.

sábado, 12 de maio de 2012

Ela


Tudo começa com um “positivo” escrito em letras verdes. Ela logo abre o maior-sorriso-do-mundo, e pelos próximos nove meses, mesmo passando por inúmeros transtornos, não o fecha por nada.

Ela passa a cuidar mais da saúde, abrindo mão, às vezes, de hábitos há muito tempo conservados, só para te garantir o crescimento mais saudável possível “lá dentro”.

Ela tem o seu corpo inteiro modificado, fica enjoada ao comer aquilo que sempre gostou e tem vontade de comer o que nunca gostou, enjoando mesmo assim.

Passa noites inteiras pensando no teu futuro: “tomara que ele seja médico”. Todas elas querem um filho médico. Mas não importa. Sem dúvida, ela vai entender e apoiar com toda força as tuas escolhas no futuro.

Em uma tarde de alegria, cheia de gargalhadas, nos últimos meses, tem o seu rosto e o seu “barrigão” pintados a batom pelas amigas e familiares, em homenagem a tua chegada iminente. E ela vai sorrir e brincar junto, pois é por ti que se sujeita àquela caricatura.

Pode ser que tu venhas de surpresa. Pode ser que tenha data e hora marcadas. Pode ser ao natural, ou por intervenção cirúrgica. Em casa ou – muito melhor – em um hospital. Mas nesse grande dia, toda a expectativa dela vem à tona e a sua alma transborda numa explosão de sentimentos que vão durar por toda a tua vida.

Na hora do primeiro encontro, mais uma vez, ela suporta e vence um transtorno imenso pra te dar à luz. E enquanto ouve o teu primeiro choro, uma lágrima pesada de tanta felicidade corre o seu rosto, e acaba por desaguar no maior-sorriso-do-mundo, que voltou a ser estampado. Enfim, a jornada iniciada nove meses atrás chega ao fim (ou novo começo) e ao te acolher nos braços, ela desfere um beijo de amor e promete te acompanhar, seja onde for, para sempre. E ela sempre cumpre as suas promessas.

Desde o primeiro dia, ela te alimenta, zela pela tua segurança, passa noites em claro nervosa com a tua febre que não cede, chora no teu primeiro dia de aula no “pré”, grita teu nome no campeonato de futebol da escola (mesmo que tu ainda não goste de futebol), chora de novo nas tuas formaturas dos ensinos fundamental e médio e aceita a tua escolha de curso superior, quando a hora chega. Depois de certa idade, ela não dorme enquanto não ouvir teus passos (por vezes cambaleantes) em direção ao quarto, quase ao amanhecer. Preocupa-se com quem tu andas te relacionando. Algumas vezes recolhe os cacos do teu coração quebrado, e em outras, recebe de braços abertos a quem escolheste para entregá-lo por inteiro.

Ela sempre esteve por perto, caso tu ainda não tenhas percebido. Ela sempre estará, seja como for.
Além de te trazer ao mundo, ela te mostra ele, e tudo o que tem a oferecer. Quanto tropeças, é a mão dela que fica estendida para te reerguer. É no ombro dela que choras as tuas lamentações e nos seus abraços que adquires força para seguir em frente.

Se tu acreditas em “anjo-da-guarda”, não concentra tuas preces somente a ele. Foca essa devoção também nela que sempre te protegeu, e literalmente, botaria sua mão no fogo por ti. Ela luta, ainda mais que tu, pela tua própria felicidade. Acredite.

Sim, ela faz tudo por ti. Sempre fará. E nunca pede nada em retribuição. Porque ela te ama de forma incondicional. O amor na sua forma mais pura é dedicado a ti desde o resultado daquele exame até o dia em que o tempo te separa dela.

Portanto, cabe a ti apenas abrir os olhos e reconhecer esse esforço sem limites que ela faz para garantir o melhor para os teus dias. Cabe a ti olhar no fundo dos olhos dela e agradecer pela sua existência, e pela tua também.

Ame-a! Ela é a tua mãe! Única, sublime e infinita.

Ame-a por ser a tua melhor amiga. Por te entender e te apoiar em tudo. Por sempre te mostrar o caminho certo a seguir.

Ame-a simplesmente por ter dado a ti o maior amor do mundo!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Sobre sorrisos, o futuro e a esperança.


As flores

O tempo que passa nos muda como as estações
mudam as flores.
Por vezes coloridas e alegres,
por vezes secas e sem brilho algum.
Mas no final das contas, continuam sendo flores,
assim como seguimos sendo aquilo que sempre fomos.
Como as flores, nos basta esperar pela próxima primareva
pra que um novo sorriso possa brotar.






O dia que chega


Poucos sabem reagir ao novo.
Poucos sabem lidar com o que ainda não conhecem.
Poucos sabem abraçar o futuro
sem medo de deixar algo para trás.

O dia que chega sempre trará um novo sorriso
enchendo a vida daqueles que acreditam,
ainda que pouco, na sua felicidade.

O amanhecer é uma das poucas verdades absolutas
e, ao mesmo tempo, uma das grandes dúvidas daqueles que fecham os olhos
para viver em sonhos. 

Poucos sabem enfrentar o novo.
O próximo passo pode ser muito arriscado,
a próxima decisão pode fazer muita diferença,
o próximo 'sim' pode ser recebido como um 'não'.

Mas o dia que chega sempre trará uma nova esperança.




(A primeira foi escrita durante uma tarde chuvosa, em um salão de embarque de aeroporto, com uma pessoa de verdade na poltrona ao lado. A segunda, há bem pouco tempo, enquanto pensava em como as coisas mudam repentinamente pra melhor, se assim permitirmos.)


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Antes tarde do que nunca.


É ao jogar a rosa naquele buraco cavado na terra firme, e com ela, deixar uma lágrima rolar, que a ficha cai. Somente nessa hora percebemos tudo o que poderíamos ter dito, ter feito, ter sentido, por quem está diante de nós, porém alguns palmos abaixo, de olhos fechados.

É bem verdade que nunca ninguém nos ensinou a dizer adeus. Não tivemos essa aula. Saber lidar com a hora da despedida é praticamente impossível, ainda mais com aquelas nas quais a frase dita não é “até breve”.

A vida não pode ser medida com precisão. O dia de hoje pode ser o último. Aliás, não sabemos (e nunca teremos como saber) qual será o último. E o remédio que cura esta incerteza está dentro de um frasco cujo rótulo estampa em letras de neon: “faça valer a pena”.

A chance de dizer um “eu te amo” por alguém que o coração bate mais rápido, de abraçar forte e longamente quem nos traz paz, de desferir um pequeno beijo na testa de quem respeitamos e queremos bem. Essa chance não pode ser desperdiçada. Não deve. Não deveria...

São estes gestos que nos fazem, na hora do adeus derradeiro, ouvir nossa própria voz sussurrando ao pé do ouvido: “Valeu, e muito, a pena. Até logo!”.

E sim: uma hora, em algum lugar, aprendemos a dar às pessoas o seu devido valor. Nem que seja na última hora, no último lugar.

Portanto, não espere o dia da despedida chegar para pensar em tudo isso. Diga agora. Abrace agora. Beije agora. E muito. E muito forte.

A rosa caindo fará muito mais sentido assim.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Quando virar gente grande fica chato

Aí tu tens 16 anos, deixou pra trás o Ensino Médio e agradece o fim daquele blábláblá dos professores pegando no pé. Chegou a hora de virar gente grande. Adeus pais mandando na tua vida! Nunca mais aturar aquela gente chata toda manhã! Chega de submissão! Chegou a hora da independência!!!


Agora a magia acabou. A formatura da graduação taí, ainda mora com os pais, é sustentado por eles, só que ouve osso quieto porque tem consciência de que o que eles fazem é o melhor que poderiam fazer por ti. Tu descobre que aqueles filmes americanos mentiram o tempo todo e tu vai te formar sem pegar – quase – ninguém e ficou mais tempo sóbrio do que gostaria. A faculdade dos teus sonhos não é um sonho e a realidade dói. As empresas querem experiência mas é difícil adquirir experiência se todo mundo quer experiência. Além disso, o salário mal dá pra balada de todo final de semana, quem dirá para morar sozinho. E a chatice das pessoas? Essa é em escala maior, muito maior.


Crescer. É isso que tá acontecendo. E a gente achava legal lá no início. Como éramos bobos em detestar aquela rotina nada pesada que agora sonhamos voltar – e não vai voltar. Agora as coisas pioraram e só tendem a piorar. Tu responde pelo teus atos. O mundo chegou pra quebrar a tua cara quantas vezes der na telha e não cabe mais correr pro colo da mãe quando sentir vontade de chorar. Levanta a cabeça, moleque, ser gente grande é chato, mas chegou a hora.

domingo, 15 de abril de 2012

Um Raio de Sol.


A rotina vem como uma tempestade, pintando o céu gradativamente de preto, até o mundo desabar. Ao contrário do presumível, ela acaba por deixar tudo que tínhamos sob controle, fora dele. Acordar cedo, estudar, trabalhar, conversar com as mesmas pessoas, tolerar as mesmas situações, todos os dias. Sem intervalo, sem descanso. Essa é a realidade de todos nós, ou pelo menos, da grande maioria. Nós, digo, pessoas que vivem vidas 'normais', cheias de regras. E com essa rotina de compromissos, vem a rotina de problemas, tornando tudo o que já é complicado de se lidar, um pouco mais desagradável.
Eis que surge uma brecha, um lapso de tempo em que podemos ser aquilo que somos em essência, aquilo que nada nem ninguém nos obrigou. A chance de afastar o repetitivo e enjoado. Essa oportunidade pode vir a qualquer momento. Uma conversa com alguém querido, uma caminhada com os pés descalços na areia, ou até mesmo uma noite ouvindo a trilha sonora preferida deitado de pernas pra cima. 
Lá, não estará aquela gama de cobranças do dia-a-dia. 
Lá, a tempestade dá lugar a um dia ensolarado, e nos obriga a estampar um sorriso grande no rosto. 
Portanto, sem deixar de lado as obrigações, por vezes detestáveis, das nossas vidas, a saída é fazer o máximo de esforço para que esses lampejos de alegria instantânea sejam eficazes e prazerosos. Torná-los a cura para a tormenta cotidiana. Torná-los nosso raio de sol.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

De quem estamos falando aqui?


"passamos tanto tempo tentando ser aquilo que não somos.
todos se importam com números
e quanto mais melhor

chegará o dia em que os números não serão mais importantes.
ser o mais mais, ter muitos amigos, fazer um grande sucesso
não será o bastante.

são de mentira as vidas daqueles que fingem ter tudo,
ser tudo

feliz é aquele que pode contar com uma pessoa
ser o mais famoso pra ela
ser seu grande amor

passamos muito tempo tentando fazer aquilo que todos gostam.
o segredo é buscar aquilo que te faz bem,
estar entre aqueles que te fazem bem.

no final das contas, quando a hora chegar,
apenas aqueles que foram conquistados pela sua essência vão estar ao seu lado.

as aparências não vão te salvar.
os números não vão estar lá.

só você restará.

pratique desde agora.
sonhe os seus sonhos,
cante a sua música,
sorria o seu sorriso.

seja você mesmo."

- Eu mesmo, em alguma madrugada dessas...

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Inauguração ! (?)



Da vida cotidiana a mais profunda reflexão introspectiva, passando pelas alegrias instantâneas e os breves dissabores que um anônimo pode ter.

Este blog não passa de um simples meio de canalização de tudo que uma cabeça pensante pode pensar, e um coração não pensante pode sentir.


Sejam todos bem vindos !