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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Acredite.


Com certa frequência, a gente se pega pensando naquilo que queremos “fazer da nossa vida”. Algumas pessoas já sabem, aparentemente, desde que nasceram. Outras, por sua vez, talvez nunca tenham uma decisão definitiva. Mas sempre chega uma hora em que algo vai falar mais alto, e nos colocará em um rumo certo. Eu falo de sonhos. Aquilo que nos faz acordar todos os dias e dar um passo a mais, por menor que seja, na direção daquilo que desejamos. São como um combustível, nos movendo por essa caminhada que chamamos de vida. Cedo ou tarde surgem e a cabeça vira, geralmente para o horizonte, no qual tudo que queremos possa estar.

O medo certamente aparecerá, uma hora ou outra. Logo bate aquela insegurança, e a barriga gela ao pensar no quão difícil e árdua a caminhada possa ser. Mas sonhos, para serem realizados, exigem mudança e atitude. Nada vai cair do céu, diretamente no nosso colo. Temos que correr atrás, felizmente.

Está em todos os manuais: se acredita, se tem um pingo de esperança de que pode dar certo, se joga! Mergulha de cabeça naquilo que te faz feliz. Corre atrás do que desejas, e dedica todas as tuas forças pra isso.

Com sonho não se brinca.

Sempre vai haver alguém pra dizer que não vale a pena ou que é muito arriscado. Afinal, é fácil demais apontar e dizer que não vai conseguir. Fácil demais, dizer. O sonhador faz. Pequena grande diferença. E o quanto o risco pode influenciar quem tem um sonho e acredita nele? Ele é uma pitada a mais de motivação, na realidade. O risco é a cereja do bolo chamado “coragem”. Quem ousa sonhar é corajoso o suficiente para superar os dedos apontados e confiar “no seu taco” para “chegar lá”.

Corra atrás, acredite, aposte! A redenção ao alcançar o objetivo almejado é muito grande, e engole facilmente todo o medo, a desconfiança, a insegurança e os pensamentos duvidosos que alguma vez passaram pela nossa cabeça, ou pelas das pessoas que nos cercam (mas não deveriam).

Quem acredita sempre alcança. 

sábado, 14 de julho de 2012

Erros.



Algo que para muita gente é abominável e inaceitável em suas vidas, para mim é uma coisa importante.

Esta é a minha definição de “erros”. E eu não me refiro aos “escolhi a roupa errada”, mas os que são mais importantes e definitivos, como “deveria ter estudado mais.”. Estes são os tipos de “erros” que definem e formam um caráter. As pessoas são o que são não por causa da data de nascimento ou posição de planetas, mas sim pelo o que foi ensinado quando crianças e, principalmente, como elas lidam com os erros que cometeram na vida.

O melhor exemplo que eu encontro pra isso, é de algo que aconteceu comigo quando eu era muito novo. Minha mãe acendeu o fogão e eu fiquei olhando para a chama e fiz um movimento para encostar ali. Meu pai então, com um tom irônico (que na época, não me fez sentido algum) disse: “Se tu quiser colocar a mão aí, coloca. Mas tu vai te machucar.” É claro que eu meti a mão no fogo e mais óbvio ainda, queimei meu dedo. Desde aquele dia eu aprendi a nunca mais colocar a mão no fogo. Parece bobo, é claro, mas pensem nisso como um exemplo, e colocando isso de um jeito mais metafórico, pense em algo que você fez na vida e teve a consciência de que foi um erro. Você o repetiu?

Quando alguém repete o mesmo erro, eu creio que são 3 falhas. Por ter feito algo errado, por ter feito isso pela segunda vez e o pior de tudo, não ter consertado tal “falha”. Quando eu digo que acho importante errar, é que deste erro se pode tirar benefícios e conhecimentos valiosos para si próprio, e entender as consequências causadas por tal erro. Erros são comuns e sempre vão estar presentes em nossas vidas. Reconhecer isto e se tornar alguém melhor, é o que nos define de verdade.

Analisar o nosso passado é a melhor maneira de construirmos um futuro brilhante. Andar sem olhar para trás é o mesmo que seguir em frente de olhos fechados.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Caixão não tem gavetas.

Dirijo o carro do ano. Moro na casa mais luxuosa do bairro. Minha conta bancária tem infinitos dígitos. Estou satisfeito, ponto final. Deve ser esse o teor do que passa na cabeça daqueles que dedicam a sua atenção exclusivamente para os seus cifrões. Mas SÓ isso é tudo?

Ando reparando na ilusão na qual pessoas que vivem somente para o seu dinheiro andam caindo. A elas parece que o ‘ter’ substitui a altura o ‘ser’ ou o ‘estar’. Dizer que possui certa coisa é valorado de maneira muito maior (e mais intensa) do que dizer que possui certa qualidade, seja ela pessoal, intelectual ou profissional.

As pessoas andam classificando o próximo em uma escala que avalia apenas o seu poder econômico. Antes mesmo de dirigir sequer uma palavra, vem logo à cabeça: “Será que ele tem potencial (aquisitivo) para falar comigo?”. Ou pior: “Será que ele tem posses o suficiente para estar aqui, no mesmo lugar que eu?”.

Infelizmente, o caráter econômico está regendo, quase que, ou senão totalmente, as nossas vidas, enquanto sociedade. Aliás, parece que sempre foi assim. Triste. E quem acha que é muito rico por ter tudo o que quer, na hora que quer, sendo isso o suficiente para se auto afirmar feliz, acaba sendo o mais pobre possível que uma pessoa pode ser. O completo materialista não passa de um miserável. 

Porém, há lugares em que o "Visa" não vai te levar. Como dizia o concorrente, há coisas que o dinheiro não compra. E isso é uma grande verdade.

Na realidade, as melhores coisas que esse mundo nos oferece não tem a mínima chance de serem compradas. A companhia da pessoa querida, uma caminhada no domingo ensolarado, um banho na água gelada do mar de verão, não é o dinheiro que traz.

Por mais abastado que alguém possa ser, isso não pode ser o seu leme! Pois como dizia o poeta: “dessa passagem, a aprendizagem é a única bagagem levada”.

Por isso lembre-se: caixão não tem gavetas, e o que cabe na carteira hoje não vai valer nada depois que o nosso próprio prazo acabar.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Amizade Verdadeira

É assim que é. As pessoas entram e saem de nossas vidas e mudam de uma hora pra outra. É incrível a forma de como alguém que foi especial há alguns meses, hoje pode se tornar um desconhecido. O mundo gira, as coisas mudam, NÓS mudamos. Lidar com essa mudança não é fácil, mas num futuro – talvez não muito distante – a gente vai entender.


E eu tô falando de amizade. Depois de algum tempo eu passei a acreditar que melhor amigo não existe. Acreditava que melhor amigo era aquele que fazia tudo comigo e seria assim pra sempre. Mas esse pra sempre não existe. Eu acredito agora é na amizade verdadeira. Deixa eu me explicar.


Já tive amigos que eu classifiquei como melhores, e que foi ótimo até o momento que aquela fase acabou. E foi difícil entender e aceitar que alguém com quem eu “fazia tudo junto” acabou ouvindo bobagem, interpretando mal alguma coisa, não querendo me escutar, e foi se afastando até que nada mais era como um dia foi. E eu fiquei triste, demorei pra aprender a lidar – e acho que não sei muito bem até hoje - mas passou. Mas dúvidas surgiam. Por que mudou? O que foi que eu fiz? E a resposta estava mais perto do que eu imaginava. Somos pessoas diferentes, que mudam conforme o tempo. Não podemos acreditar que apenas um amigo vai suprir e conseguir ser compatível com todos os teus gostos e desgostos. Porque até mesmo tuas vontades mudam com o tempo. Não podemos – nem devemos – colocar essa expectativa em ninguém. Isso é coisa de criança.


Devemos ter consciência de que a amizade é muito além disso. Aquelas pessoas que realmente se importam não vão dar bola se tu saiu um final de semana sem ela ou ficou sem ligar por uma semana. Amigo mesmo é aquele que não importa o tempo que passe, os caminhos que tu tome, ele vai estar lá. É aquele que não se importa que tu discorde dele, ele vai – ao menos tentar – te entender. É aquele que tu fica meses sem falar, mas quando se encontram é como se o tempo não tivesse passado. É aquele que um dia foi diferente de ti, que vocês brigavam, e hoje descobriram muita coisa em comum. É aquele que vai discordar do teu gosto musical e mesmo assim, se um dia tu não tiver companhia, vai te acompanhar em um show. É aquele que te avisou no início que aquele rolo não ia dar certo, mas mesmo assim vai te ouvir chorar quando o carinha te der um pé. É aquele que adora teu namorado, e não se importa de segurar a vela porque acredita na felicidade de vocês dois. É aquele que tu conhece desde pirralho, ou que tu conheceu na faculdade. Ninguém é feliz sem amigos.  Não precisamos de quantidade e sim de qualidade. Obrigada a todos os meus amigos por existirem. Agradece os teus também, afinal, eles te ajudam ser quem tu é.