Tenho andado distraído. Todos temos.
Enquanto tomamos conta das nossas vidas supertumultuadas e cheias de compromissos inadiáveis, reuniões importantíssimas e cargas horárias petrificadas, outras se perdem. Por negligência da nossa parte. Por extremo envolvimento e consequente cegueira de nossa parte.
Quando percebemos, castelos que julgávamos fortalezas robustas e fortes, desabam como se fossem construídos com folhas de caderno.
Nos deparamos com quem estava sempre ao nosso lado e nossos olhos já não vão mais ao encontro daqueles à frente.
O que era ontem, hoje já não é. Amanhã será?
Se hoje fosse ontem, amanhã seria hoje, diria o viajante.
No final das contas, a vida é feita de escolhas. E cada um arca com as belezas e as cicatrizes que elas geram.
Pessoas de poucos anos de existência conseguem chegar a essa conclusão.
Pessoas à beira da passagem, com incontáveis rugas na pele, nunca o conseguiram, por maior que tenha sido o seu caminho.
Quando faltam desculpas e sobram explicações:
Fiz aquilo que meu coração mandou.
Fiz aquilo que minha razão mandou.
O que o meu bom senso mandou.
O que meu instinto mandou.
Quem manda? Quem obedece? Qual é o lado certo da moeda?
O grande problema é que insistimos em ter uma moeda. E insistimos em dar a ela a dualidade que lhe é característica.
Em certos casos, certo e errado, no fundo, são irmãos gêmeos aos olhos da mãe.
Quem é o mais bonito?
Quem é o mais talentoso?
Quem vai me dar o orgulho do diploma de medicina?
Um pouco além do fundo, nestes casos, a conclusão é de que não há certo ou errado, melhor ou pior, bom ou ruim.
Simplesmente, não há.
Uma escolha gera uma consequência. E só.
Ser ela boa ou ruim, caberá aos olhos de quem vê.
Tudo que ouvimos é uma opinião, não um fato. Tudo que vemos é uma perspectiva, não a verdade. É o que andam dizendo por aí.
De qualquer forma, os olhares que não mais se cruzam são as piores cicatrizes pra quem volta da batalha.
Enquanto tomamos conta das nossas vidas supertumultuadas e cheias de compromissos inadiáveis, reuniões importantíssimas e cargas horárias petrificadas, outras se perdem. Por negligência da nossa parte. Por extremo envolvimento e consequente cegueira de nossa parte.
Quando percebemos, castelos que julgávamos fortalezas robustas e fortes, desabam como se fossem construídos com folhas de caderno.
Nos deparamos com quem estava sempre ao nosso lado e nossos olhos já não vão mais ao encontro daqueles à frente.
O que era ontem, hoje já não é. Amanhã será?
Se hoje fosse ontem, amanhã seria hoje, diria o viajante.
No final das contas, a vida é feita de escolhas. E cada um arca com as belezas e as cicatrizes que elas geram.
Pessoas de poucos anos de existência conseguem chegar a essa conclusão.
Pessoas à beira da passagem, com incontáveis rugas na pele, nunca o conseguiram, por maior que tenha sido o seu caminho.
Quando faltam desculpas e sobram explicações:
Fiz aquilo que meu coração mandou.
Fiz aquilo que minha razão mandou.
O que o meu bom senso mandou.
O que meu instinto mandou.
Quem manda? Quem obedece? Qual é o lado certo da moeda?
O grande problema é que insistimos em ter uma moeda. E insistimos em dar a ela a dualidade que lhe é característica.
Em certos casos, certo e errado, no fundo, são irmãos gêmeos aos olhos da mãe.
Quem é o mais bonito?
Quem é o mais talentoso?
Quem vai me dar o orgulho do diploma de medicina?
Um pouco além do fundo, nestes casos, a conclusão é de que não há certo ou errado, melhor ou pior, bom ou ruim.
Simplesmente, não há.
Uma escolha gera uma consequência. E só.
Ser ela boa ou ruim, caberá aos olhos de quem vê.
Tudo que ouvimos é uma opinião, não um fato. Tudo que vemos é uma perspectiva, não a verdade. É o que andam dizendo por aí.
De qualquer forma, os olhares que não mais se cruzam são as piores cicatrizes pra quem volta da batalha.
Por um simples motivo: algumas guerras não têm vencedor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário